terça-feira, 29 de novembro de 2016

Autobiografia


Grávida aos 15. Pai aos 16.
12 de janeiro de 2001, ás 03:45am, no hospital Antoninho da Rocha Marmo, pesando 2,470kg e com 46cm ...
Nasci.
 Vou começar contando sobre a escolha do meu nome: inicialmente, meus pais queriam colocar Tainara – e hoje agradeço por terem mudado de ideia. Meu avô, que tem três filhos, todos com a inicial F no nome, sempre quis uma menina para nomear de Fabiane. Então, meus pais escolheram meu nome em homenagem a ele. Acredito que devido a isso, gosto mais de Fabiane do que da ideia inicial.
 Fabiane significa “Fava que cresce”, e tem muito a ver comigo. Estou em constante crescimento e evolução e vou mostrar isso através dessa autobiografia.
 Sempre fui uma criança quieta. Minha mãe me conta que, quando ela precisava arrumar a casa, me deixava no sofá, com a TV em algum desenho e pronto ... dava até para esquecer que eu existia.
 Comecei a dar um pouco de trabalho ao entrar na pré-escola. Sentia falta da minha mãe e chorava, como muitas outras crianças. Levei um tempo até me acostumar, mas minha adaptação foi ótima. Tinhas várias coleguinhas, mesmo sendo um pouco tímida, e adorava a professora. Gostava das massinhas, dos desenhos e também da comida, que é a parte mais importante. Quando chegava em casa, cantava as músicas que tinha aprendido e meus pais me ajudavam naquelas tarefas “difíceis”, como ligar os pontos ou pintar algum desenho.
 Depois de alguns anos, cheguei ao ensino fundamental. Minha adaptação foi bem diferente a da pré-escola: foi mais rápida e natural. Entretanto, eu nunca fui de fazer muitos amigos. Era muito tímida e insegura para isso. Tinha vergonha até de falar com minha professora. Porém, ao longo dos anos, fui conhecendo alguns colegas, e fui diminuindo a timidez com os que ficavam próximos a mim.
 No 9° ano, me dei conta de que tinha feito mais amigos do que imaginava. Quando estamos perto de perder alguma coisa, nos damos conta do quanto aquilo é importante para nós. Então, mesmo sendo tímida, tentei ficar unida com todos aqueles ao meu redor, pois seria o último ano que teria aquelas pessoas junto a mim. Aproveitei ao máximo a companhia de todos. E isso me rendeu bons amigos, que ainda estão comigo agora, no ensino médio.
 Ao entrar no Ilza Irma, me deparei sozinha, sem todos aqueles conhecidos a minha volta e, para melhorar, durante nove horas por dia ... minha timidez e vergonha voltaram com tudo. Até que, ao ver a lista do 1° ano D, me deparei com alguns alunos da minha antiga escola. Isso me deixou um pouco mais tranquila, mas não levou a minha timidez. A cada comentário em voz alta, cada leitura para a sala toda, era uma vergonha que eu não conseguia controlar. Minhas mãos ficavam suadas e minha garganta seca. Demorei um bom tempo para me adaptar e perder a timidez. Durante esse ano todo, enfrentei alguns medos e percebi que podia aprender com eles, para depois superá-los de vez. Ter amigos antigos por perto também facilitou muito esse processo de adaptação. Com tudo isso acontecendo, comecei a me sentir segura e confiante para fazer qualquer coisa e, graças a essa mudança, fiz vários outros colegas, tanto da minha sala, como de outras séries.
 Vejo esse meu crescimento e percebo que cada detalhe foi importante e essencial para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje. Sempre pude contar com a ajuda dos meus pais, que são as pessoas mais importantes em minha vida. Meus padrinhos também têm um grande significado para mim, pois sempre estiveram acompanhando meus passos. E, também, graças a essa escola que estou hoje, consigo pensar e planejar meu futuro.
 Sonho em me casar e ter uma linda família. Pretendo, antes desse sonho se realizar, me forma em uma faculdade. Até uns meses atrás, estava em meus planos cursar Medicina Veterinária. Porém, sou um pouco “coração de manteiga” para ver algum animal ferido, machucado ou doente e acho que não conseguiria seguir nessa carreira. Então, penso em alguma área como Bioquímica ou algo desse tipo. Também tenho o desejo de viajar para o mundo todo, com alguém especial ao meu lado, alguém que eu já tenho em minha vida e espero que fique, para conhecer lugares lindos comigo. Quero viver para conhecer meus netos e, quem sabe, alguns bisnetos.
 Quero que minha vida seja rodeada de amor, paixão e pessoas que me querem bem, até o fim. Quero realizar meus sonhos e observar a Lua de vários lugares do mundo.
Que eu saiba viver feliz e que Deus guie todos os meus caminhos, pois é disso que eu preciso para seguir em frente.
Fabiane Godoy 1EM D 


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Autobiografia


No dia 20 de outubro de 2000 ás 15:38h eu nascia, o fruto de um amor recíproco mas complicado. Minha mãe estava feliz com o meu nascimento e meu pai eu já não sei. Minha mãe se chama Evelise e ela é a minha maior inspiração e a ela devo tudo, ela me teve com 18 anos e desde então começou a trabalhar no shopping, sendo assim, eu ficava com a minha avó Maria Helena. 
Meu aniversário de 1 aninho foi das princesas e eu parecia uma, mas diz minha mãe que eu estava muito chata no dia e eu só queria o colo dela. Nós (eu e minha mãe) passamos por muitas dificuldades e ela não podia contar com a ajuda do meu pai. Até meus 5 anos eu ficava em casa com a minha avó e depois minha mãe me colocou na escolinha. 
Eu comecei a andar com 1 ano e dois meses e a falar minha mãe não lembra muito bem e minha primeira palavra foi mamãe. 
Eu entrei na escolinha com a minha prima emily e no primeiro dia de aula ela foi atropelada e eu fui sozinha para a escola. Fiz amizade com a Maria Eduarda de Paula e brigava com ela porque eu tinha ciúmes da professora. Eu estudei um tempo na tecelagem com meu amigo Luan Patrick, e no dia do brinquedo eu levava uma Barbie até que um dia eu perdi a coroa dela no parquinho e fiquei muito triste por isso. Após esse tempo na tecelagem minha mãe me colocou no carrossel e lá permaneci por um bom tempo. 
Quando completei 8 anos fui estudar no Dosulina onde fiquei até os meus 15 anos. Nesses 7 anos eu fiz amizades que quero levar pra vida toda e também conheci pessoas que tenho como exemplo na vida. Sai do Dosulina (escola regular) para ingressar no Ilza Irma (escola integral) é isso pra mim foi uma mudança radical. Eu entrei aqui e fazia curso de inglês também , ou seja, era muito exaustivo. Na primeira semana de aula eu chorava porque achava que não iria aguentar permanecer aqui por um bom tempo mas agora eu já me acostumei e vejo que é essa escola que quero pra mim, pois ela me ajudou a amadurecer, a crescer e a ser uma pessoa melhor. Aqui eu aprendi a tomar decisões melhores e minha família e meu namorado me apoiam com as decisões tomadas. Aqui nessa escola, me redescobri pois vi que mudei muito em alguns aspectos e descobri qualidades que não sabia que tinha. Quando entrei na escola queria fazer engenharia aeronáutica mas percebi que não sou de exatas, e agora pretendo fazer direito porque acho que tenho perfil para ser uma boa advogada. Sou grata por essa escola, pela a minha família e por minha vida, pois sei que independente do rumo que eu tomar eles irão me apoiar. 
 Naila Jamile Gallo